sábado, 30 de maio de 2020

ENFERMEIRA QUE USOU APENAS ROUPAS INTIMAS SOB EPIs É PUNIDA

Uma enfermeira foi suspensa do hospital onde trabalhava após usar apenas  roupas íntimas por baixo do equipamento de proteção individual. O caso aconteceu na cidade de Tula, que fica a 160km de distância de Moscou, na Russia.
A funcionária trabalhava na ala masculina de pacientes em tratamento do coronavírus do hospital. Segundo alegou a mulher, que não teve o nome revelado, ela não usou roupas pois estava com “muito calor”.
O avental usado pela enfermeira é feito de vinil transparente, e isso revelou o que havia por baixo da roupa. Posteriormente, ela alegou que não achou que a proteção seria tão transparente a esse ponto. Embora nenhum paciente tenha reclamado das vestimentas da profissional, os chefes do hospital puniram a enfermeira por “não cumprir os requisitos para uso de roupas médicas”.O ministério da saúde local confirmou que “uma sanção disciplinar foi aplicada à enfermeira do departamento de doenças infecciosas que violaram requisitos”, segundo o jornal The Sun. A sanção, no entanto, não foi detalhada.
.

terça-feira, 26 de maio de 2020

RIBEIRA DO POMBAL SOMA 16 CASOS DE COVID 19 COM UMA MORTE


Secretaria Municipal de Saúde de Ribeira do Pombal-BA divulgou nesta terça-feira (26) uma nota, confirmando mais quatro novos casos de Covid-19 (Coronavírus) na cidade.
O primeiro caso se refere a uma jovem de 27 anos de idade, que teve contato com pessoas que retornaram de regiões consideradas de alto risco de contágio. 
Já o segundo e terceiro, são dois rapazes de 41 e 31 anos de idade, que trabalham na mesma empresa, sendo que um deles tem como atribuição profissional viajar para municípios da região. 
E o quarto caso, se refere a um jovem de 27 anos, oriundo do estado de Sergipe.
De acordo com a nota, todos se encontram estáveis, em tratamento domiciliar, sendo monitorados por equipes de vigilância epidemiológica. Desta forma, já são 16 casos confirmados em Ribeira do Pombal, sendo que destes, 09 foram curados, e 01 evoluiu a óbito.

ARACY BALABANIAN É INTERNADA NA CTI E FAZ TESTE DE COVID 19



A atriz Aracy Balabanian, está internada desde a noite de ontem no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. Ela deu entrada no hospital após sofrer uma crise de insuficiência respiratória.
Ela realiza neste momento uma série de exames para saber o motivo da falta de ar, entre eles um teste de covid-19.

CORONAVIRUS- INSTITUTO VITAL BRASIL ESTUDA SORO HIPERIMUNE



Um soro hiperimune que pode tratar Covid 19  pode estar a caminho.
Pesquisadores do Instituto Vital Brazil e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estudam o medicamento feito a partir do plasma sanguíneo de cavalos
O soro é do mesmo tipo daqueles usados contra a raiva e picada de animais peçonhentos
Se todos os testes derem certo, o chamado soro hiperimune poderá chegar a pacientes e profissionais de saúde expostos ao coronavírus em cerca de três ou quatro meses, estima o coordenador do projeto, Jerson Lima Silva, professor titular do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Faperj.


sexta-feira, 22 de maio de 2020

PRESSÃO POR APROVAÇÃO DE PROJETO QUE QUEBRA PATENTE DE MEDICAMENTOS USADOS CONTRA COVID 19


Um grupo de 84 especialistas na área de saúde, de diversos países, enviou nesta quarta-feira (20) uma carta ao presidente da Câmara Rodrigo Maia(DEM-RJ), pedindo urgência na votação de um projeto de lei que estabelece a quebra de patente temporária para medicamentos e insumos usados no combate ao Covid 19.
"Esse projeto de lei certamente promoverá o interesse público ao garantir o acesso a fontes adicionais de suprimentos e de produtos de saúde mais acessíveis", afirma o documento, organizado pelo Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual, coletivo de organizações da sociedade civil que defende a quebra de patentes em situações de emergência sanitária.
Entre os signatários da carta estão o indiano Anand Grover, que foi relator especial da ONU para a área de saúde entre 2008 e 2014, além de professores e cientistas ligados a instituições como as universidades de Harvard Estados Unidos , York e Leeds (ambas no Reino Unido).
Ao todo, houve a adesão de especialistas de 28 países, incluindo China, Uganda, Índia. África do Sul e México. No Brasil assinam a carta pesquisadores e professores da Fundação Oswaldo Cruz e de diversas universidades, nas áreas de saúde e direito comercial.
O projeto foi apresentado à Câmara no início de abril, quando a pandemia no Brasil começava a escalar. Num raro momento de união entre opostos ideológicos, teve a autoria de 11 deputados federais pertencentes a oito partidos, do PT ao PSL.
O objetivo é que, durante a atual crise e em emergências globais futuras, haja o chamado licenciamento compulsório, ou seja, a possibilidade de que outras empresas além da criadora do produto possam fabricá-lo e comercializá-lo. Isso garantiria o suprimento num momento de alta demanda e ajudaria a reduzir os preços.
"Este projeto segue a ação de países como Alemanha, Canadá, Israel, Chile, Equador e Colômbia que adotaram medidas legislativas para favorecer o acesso rápido a tecnologias úteis para conter a pandemia", afirma o documento. Segundo a carta, "impedir monopólios é uma medida estratégica e importante, fundamental para aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde sobrecarregados".
A indústria farmacêutica já se posicionou contrariamente ao projeto. A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que reúne os fabricantes de remédios, afirma que o licenciamento compulsório "representa uma grande ameaça à pesquisa e ao desenvolvimento de novos tratamentos, por inviabilizar a sustentabilidade da pesquisa científica."
A entidade diz ainda que haveria prejuízo à credibilidade do Brasil, pelo fato de a medida ir contra acordos internacionais de que o país é signatário. Segundo a Interfarma, para um novo medicamento se mostrar seguro e eficiente são necessários em média dez anos de pesquisa e US$ 1 bilhão investidos.
Os defensores da quebra de patente rebatem o argumento dizendo que a OMS- Organização Mundial da Saude em dispositivos que possibilitam esse tipo de medida em momentos emergenciais.
Além disso, diz a carta, a emissão de uma licença compulsória não expropriaria os direitos de propriedade do titular da patente, que seguiria recebendo royalties pela invenção. "Uma licença compulsória não impede o titular da patente de vender seu produto. Permite que o governo compre uma determinada tecnologia de qualquer fornecedor disponível, incluindo o proprietário da patente licenciada", afirma o texto.
Segundo o documento, a inovação é importante e deve ser reconhecida, inclusive financeiramente. "Mas não precisa ser recompensada por meio de monopólios e da cobrança de preços exorbitantes pelas novas tecnologias de saúde".
Ainda não há prazo para que o projeto entre em pauta na Câmara, que vem trabalhando de forma remota desde o início da pandemia. Para Pedro Vilardi, coordenador do Grupo de Trabalho, a carta dos especialistas reforça a urgência do projeto de lei:
— Cabe ao presidente Rodrigo Maia agora agir em defesa da saúde da população. O mundo inteiro está assistindo.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

quarta-feira, 20 de maio de 2020

DELEGADO É BALEADO E NAMORADA MORRE DURANTE BRIGA EM SÃO PAULO


O delegado da Polícia Civil de São Paulo e instrutor de tiros Paulo Bilynskyj, 33, foi encontrado baleado nesta quarta-feira (20) em um apartamento em São Bernardo do Campo, São Paulo. Uma mulher, identificada como Priscila Delgado de Barros, 27, foi encontrada morta no local, também com marca de tiro. A Polícia Civil acredita que uma briga entre o casal possa ter causado o tiroteio. Investigadores suspeitam de feminicídio. A hipótese de que a mulher tentou matar o delegado e que Bilynskyj tentou se defender também não é descartada.
Em vídeo, divulgado pelo Uol, gravado por um colega no hospital, Paulo Bilynskyj diz que a mulher atirou seis vezes contra ele e, depois, se matou.

MORRE SUBCOMANDANTE DA CIPE CENTRAL VITIMA DE COVID 19

.

O subcomandante da CIPE Central com sede em Jequié, capitão PM Marcelo de Souza Moura, de 41 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (20) no Hospital Geral do Prado Valadares, em Jequié, vítima de Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus. O militar, da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE) Central, morreu um dia após ser internado na unidade de saúde. Em nota, o Comando da CIPE destacou a importância e bravura do militar que integrava a corporação há 21 anos e deixa esposa e um filho.


FONTES: Site Noticias de Ubatâ ,Calila Noticias.

EX-PREFEITO DO RIO DE JANEIRO ATESTA POSITIVO PARA COVID 19


.
O ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, revelou nesta quarta-feira (20) que foi infectado pelo coronavírus. De acordo com o político, ele estava fazendo exames de rotina quando descobriu que está infectado. “Fiz exames por outros motivos, e aí o médico resolveu fazer Covid-19”, disse, em entrevista à TV Globo. De acordo com Paes, ele não sentiu os sintomas da doença até o momento e está isolado em sua casa. "Estou bem", resumiu. Na última terça-feira (19), o estado do Rio de Janeiro passou de 3 mil mortes por conta da doença. O número de casos chegou a 27.805, com 22.953 pacientes recuperados.

.

CORONAVIRUS - TRATAMENTO PARA ALGUNS?



Não há uma política  igualitária na distribuição de medicamentos promissores contra a covid 19.
Medicamentos como o Remdesivir da farmacêutica americana Gilead , chegam a custar  26 mil reais por tratamento , outro  é o Jakavi com 60 comprimidos de 5mg , que custa 15mil reais.
O sistema de saúde brasileiro está a beira do colapso, faltando até papel higiênico nos hospitais e postos de saúde , 1/4  da população vivem com menos de 420 reais, sem as  mínimas condições para se  alimentar ,quanto mais para  comprar  medicamentos  promissores.
Tememos essa  dificuldade na distribuição das vacinas bem sucedidas, porque nem todos poderão comprar. É preciso uma distribuição global, gratuita e principalmente para os mais pobres.
Enquanto não chega a vacina  a industria farmacêutica vem se mostrado preocupada com lucros, ações de valores, controle de patentes que facilitar  medicamentos para todos.
Já o Brasil vem fornecendo os pouco recursos do SUS e tratamentos com medicamentos  barato e de  fácil  acesso, sem comprovação cientifica , como no caso da Hidrocloroquina e  a Cloroquina, indicadas pelo presidente Jair Bolsonaro. 
Outras drogas estão sendo estudadas com bons sinais como: Interferon Beta 1b, Clemastina (Anti-alergico), Ternatina (Anti trombótico), Tacrolimus, X Povio (Para Milanoma), Óxido Nitrico, Azitromicina, Nitazoxinida (Annita).
É preciso que paises com  melhores medicamentos e investimentos ajudem o Brasil. 
Caso contrário teremos mais mortes,  crise financeira , quebra de patentes ,isolamento e desigualdade social.




Por : Márcio  Pimentel   ((News))


DEFENSORES DA CLOROQUINA


Há quem defenda o uso da CLOROQUINA no tratamento da Covid 19.
Não existem um estudo aprofundado comprovando a eficacia da mesma ,mesmo assim há quem defenda ardentemente,
O presidente americana Donald Trump possui uma participação financeira (sócio)  na Sanoi (Empresa francesa fabricante da Cloroquina) outro acionista da fabricante da Cloroquina é Ken Fisher , um dos maiores doadores de campanha para os Republicanos, partido de Trump.
Existem outros  patrocinados pela farmaceutica  como o famoso médico francês Didier Raoult que prega a cura da Covid 19 com o uso da Cloroquina.

No Brasil tem o presidente Jair Borsonaro, favorecido de Trump e defensor ardente do uso da cloroquina, inclusive já ampliou  a fabricação com  apoio da tecnologia do   Exercito brasileiro.
Existe interesse capitalista,existe necessidade da  comprovação  da eficacia  .
Cloroquina é  de baixo custo e de fácil acesso nas farmácias, mas serve?

Não use medicamento sem a orientação do seu médico.

terça-feira, 19 de maio de 2020

TRUMP PLANEJA BANIR VIAGENS DO BRASIL PARA OS EUA

.

Esta não é a primeira vez que Trump fala em banir voos do Brasil para os EUA. No dia 28 de abril, ele sugeriu o mesmo quando disse que acompanhava "de perto" o que chamou de "surto sério" de novo coronavírus no Brasil. "O Brasil tem um surto sério, como vocês sabem. Eles também foram em outra direção que outros países da América do Sul, se você olhar os dados, vai ver o que aconteceu infelizmente com o Brasil", disse Trump naquele dia. O governador da Flórida, Ron DeSantis, estava na reunião com Trump e disse que ainda não via necessidade de suspender de vez os voos de Miami e Fort Lauderdale ao Brasil. Porém, o presidente insistiu: "Se precisar [interromper voos], nos avise".No dia seguinte, porém, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou  que queria retomar as viagens aéreas entre Brasil e Estados Unidos - que estão reduzidas - para "recuperar a economia". Atualmente, o Brasil é o terceiro país no mundo com mais casos de Covid-19, com 265.896 casos. Os Estados Unidos ocupam a primeira posição no ranking, com 1.520.029 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins, seguido pela Rússia, com 299.941 casos.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

BRUNO COVAS É HOSPITALIZADO EM SÃO PAULO

.

Após  sentir desconforto abdominal ,o prefeito de São Paulo Bruno Covas, foi hospitalizado no Sirio-Libanês na tarde desta quarta-feira(13) para uma avaliação clinica. Os resultados iniciais dos exames  indicam que trata-se de uma colite (Inflamação do cólon do intestino grosso). O ultimo boletim médico informa que Bruno passa bem. Vale lembrar que Bruno também faz tratamento contra um câncer desde 2019.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

MORRE O COMANDANTE DA GUARDA MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA

.


Faleceu nesta quarta-feira (13) o comandante da da Guarda Municipal de Feira de Santana, Antonio Élio Neris dos Santos. Estava doente e em tratamento no Hospital Geral Clériston Andrade. Ainda não foi divulgada a causa da morte. Comandante Élio tinha 44 anos de idade e há 14 anos integrava a Guarda Municipal. O prefeito Colbert Martins Filho decretou luto oficial de três dias no município.

CANTORA LUDIMILLA É INTERNADA AS PRESSA


Cantora Ludimilla , passar mal e é internanda as pressas em  hospital do Rio de Janeiro, segundo  o Yahoo Noticias,  seria por causa de uma inflamação nos rins, já o site G1 diz que a assessora da cantora informou que Ludimilla passa  bem

MARCIO NEWS AGORA

MÁRCIO  NEWS  AGORA

INFORMAR A POPULAÇÃO COM CREDIBILIDADE, RESPONSABILIDADE E EXCELÊNCIA  É A  NOSSA MISSÃO

terça-feira, 12 de maio de 2020

JAPÃO ESTÁ FORNECENDO ANTIVIRAL PROMISSOR PARA TRATAR COVID 19


Para que serve Remdesivir: O que é? Posso comprar?
O ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão, Kato Katsunobu, afirmou hoje (12) que o governo começou a fornecer a recém-aprovada droga remdesivir a instituições médicas para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus. Nesta terça-feira, Kato declarou que a entrega do antiviral fornecido por sua fabricante americana havia sido iniciada no dia anterior. O remdesivir é o primeiro medicamento autorizado pelo Japão para o tratamento de pacientes com a covid-19. Sua aprovação foi acelerada na semana passada, após somente três dias de avaliação, depois de a droga ter sido aprovada para uso emergencial nos Estados Unidos. O Ministério da Saúde do Japão planeja administrar o antiviral somente em pacientes com sintomas graves. Segundo o ministro Kato, as autoridades vão checar dados disponíveis online sobre pacientes elegíveis em hospitais para que os suprimentos cheguem adequadamente aos que necessitam do medicamento.
Agência Brasil

MARCIO NEWS AGORA : INTERFERON BETA 1B , ANTIVIRAIS MOSTRARAM BONS RES...

MARCIO NEWS AGORA : INTERFERON BETA 1B , ANTIVIRAIS MOSTRARAM BONS RES...: Uma combinação dos antivirais Interferon beta-1b, lopinavir–Ritonavir (remédio usado contra o vírus da HIV), e a Ribavirina (frequentem...

segunda-feira, 11 de maio de 2020

ANTICOAGULANTE PODE REVERTER CASOS GRAVES DE COVID 19 DIZ PESQUISA

Coronavírus: tratamento com anticoagulantes no Sírio traz bons ...

Um medicamento anticoagulante poderá salvar a vida de pacientes com a síndrome de dificuldade respiratória aguda, principal complicação da Covid-19, associada aos óbitos pela doença.

Uma pesquisa conduzida no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo com 27 pessoas constatou que o uso da heparina, remédio indicado para prevenir trombose, reduziu o tempo de internação e de intubação, mostrando-se uma estratégia promissora para os casos graves da enfermidade.

O estudo, publicado on-line pela revista British Medical Journal (BMJ), soma-se a pesquisas anteriores realizadas em outras partes do mundo que também apontaram os anticoagulantes como um tratamento eficaz para evitar a falência dos pulmões. 

Todas as pesquisas com a substância, porém, são experimentais, e os cientistas alertam que é necessário realizar mais testes com numerosos pacientes, incluindo grupos de controle, para validar a descoberta. 

A pesquisa de São Paulo foi idealizada pela pneumologista Elnara Marcia Negri, do Sírio-Libanês e da Universidade de São Paulo (USP). Ela conta que a inspiração veio da primeira paciente com Covid-19 que atendeu. 
Era uma idosa que apresentava dificuldade para respirar, além de começar a apresentar cianose nas extremidades. 

“Era um dedinho roxo, concomitante a um quadro de queda abrupta na oxigenação.” O pulmão insuflava facilmente, mas parecia não estar recebendo oxigênio suficiente. Como ela já estava com trombose no dedo, os médicos decidiram pela medicação anticoagulante.

Obs: Não use este medicamento sem orientação médica! O uso sem controle médico  causa  hemorragias e pode levar  a  morte.





Pesquisa: 

INTERFERON BETA 1B , ANTIVIRAIS MOSTRARAM BONS RESULTADOS CONTRA O COVID 19 DIZ PESQUISADORES

БЕТАФЕРОН 0.3МГ 15 ФЛАК. цена, купить Киев, Харьков, вся Украина


Uma combinação dos antivirais Interferon beta-1b, lopinavir–Ritonavir (remédio usado contra o vírus da HIV), e a Ribavirina (frequentemente utilizado em casos de hepatite C) pode ser um tratamento promissor contra o novo coronavírus. É o que aponta uma pesquisa realizada por seis hospitais de Hong Kong e publicada na conceituada revista científica The Lancet. O estudo observou apenas casos mais leves e moderados do vírus. Para a realização do estudo, 127 pacientes, com idade média de 52 anos, foram separados em dois grupos. O primeiro, com 86 pessoas, recebeu o coquetel completo e, em média, sete dias após o início do tratamento teve a proliferação do vírus reduzida, enquanto o segundo grupo, de controle, era integrado por 41 pessoas, tratadas apenas com o lopinavir–ritonavir. A redução do vírus no segundo caso foi mais demorada, de doze dias. A combinação tripla também trouxe bons resultados no tempo de alta dos pacientes: o primeiro grupo foi liberado em nove dias, e o segundo, em até 14,5. Quando tratados com o coquetel, os sintomas também desepareceram mais rápido e em quatro dias as pessoas já viam uma melhora em seus casos. Quem usou o lopinavir–ritonavir, sozinho, viu o período para o desaparecimento dos sintomas dobrar. Uma fase “três” da pesquisa ainda será realizada, segundo os pesquisadores. “Uma próxima fase com interferon beta-1b e um terceiro grupo de placebo deve ser considerada, porque as comparações entre os subgrupos apontaram que o interferon beta-1b é um componente chave no nosso tratamento por combinação. A falta de pacientes em estado grave não permitiu a generalização das descobertas para casos mais graves”, explica o estudo. O estudo, do tipo clínico randomizado (quando os participantes são aleatoriamente distribuídos em dois ou mais grupos de intervenções), foi feito diretamente com humanos e tem alta credibilidade na comunidade científica.




Pesquisa:

sábado, 2 de maio de 2020

ANVISA ESTÁ EM CONTATO COM A FABRICANTE DO MEDICAMENTO REMDESIVIR NOS EUA


.

Anvisa está em contato com a Gilead, empresa que fabrica o remdesivir no exterior, a fim de acompanhar a evolução dos estudos do medicamento para o tratamento da Covid-19.
Nesta sexta-feira (01/5), o Food and Drug Administration (FDA) autorizou o uso do medicamento nos Estados Unidos para tratamento da doença em pacientes hospitalizados em estado grave. Nos próximos dias, a Anvisa fará reunião com a fabricante para verificar o interesse e a viabilidade do fornecimento do medicamento no Brasil.  A Gilead tem vários ensaios clínicos em andamento para o Remdesivir, com dados iniciais esperados nas próximas semanas. Caso o benefício do medicamento se comprove, a Anvisa possui mecanismos, como anuência de uso em programa assistencial e priorização de registro, para garantir o acesso célere do medicamento à população
O Remdesivir não possui pedido de registro no Brasil. Até o momento, também não houve solicitação de anuência em pesquisa clínica com o medicamento remdesivir. Ressaltamos que somente as pesquisas clínicas que tem a finalidade de subsidiar o registro ou alteração de registro, como a inclusão de uma nova indicação terapêutica em bula, por exemplo, estão no escopo de atuação da Anvisa. Outras pesquisas, como as pesquisas científicas ou acadêmicas, com outras finalidades requerem somente a aprovação pela instância ética (Comissão Nacional de Ética-Conep e as Comissões de Ética - CEPs Locais ).
Até o momento não houve nenhuma solicitação de autorização de uso do medicamento por meio de Programas Assistenciais (Uso Compassivo e Acesso Expandido).

MEDICAMENTO É APROVADO NOS EUA PARA TRATAR COVID 19



"Estou feliz em anunciar que a Gilead (fabricante) obteve da FDA uma autorização urgente para o uso do remdesivir", informou Trump na Casa Branca(01-05-2020). O medicamento tem apresentado resultados positivos no tratamento da doença, como um menor tempo de internação. O teste foi feito em 1.063 pacientes, que receberam Remdesivir ou um placebo. O tempo de recuperação dos que receberam o medicamento foi em média de 11 dias. Os que tomaram placebo demoraram 15 dias. O Remdesivir é um antiviral fabricado pela farmacêutica americana Gilead Sciences, que foi desenvolvido pela primeira vez para tratar o Ebola, uma febre hemorrágica viral. 

FONTE:
CORREIO BRASILIENSE

sexta-feira, 1 de maio de 2020

GUSTAVO CABRAL , BIÓLOGO : “Vacina no Brasil começa a ser testada em animais nas próximas semanas”

GUSTAVO CABRAL , IMUNOLOGISTA BRASILEIRO


O imunologista Gustavo Cabral cresceu vendendo frutas na feira de Tucano, interior do sertão baiano. Natural de Creguenhem, povoado na zona rural da cidade, ele só concluiu o ensino fundamental aos 21 anos. Hoje, aos 38, é responsável por chefiar a pesquisa para desenvolver uma vacina contra o novo coronavírus no Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da USP. Depois de juntar dinheiro por três anos, Cabral conseguiu se mudar para a cidade de Senhor do Bonfim (BA) para graduar-se em ciências biológicas pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), que abriu as portas para um mestrado em imunologia na Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, um doutorado na USP e um pós-doutorado em Oxford, na Inglaterra, e em Berna, na Suíça, onde estudou imunologia aplicada à vacina. Ciência tenta responder ao maior enigma sobre o coronavírus: a imunidade
Foi de lá que ele voltou há quatro meses, a convite de Jorge Kalil, referência em pesquisas de vacinas, para desenvolver sua pesquisa no Incor. Quando viu as primeiras notícias sobre o novo coronavírus, Cabral não imaginava que precisaria adaptar sua metodologia de trabalho —focada em chikungunya e estreptococos— para desenvolver uma vacina para a covid-19. “À princípio, imaginei que o vírus se concentraria na China, já que existe um sistema de vigilância global. Foi o que aconteceu com o ebola, por exemplo, que não se espalhou. Quando, em fevereiro, às vésperas do Carnaval, o vírus continuava se expandido, pensei ‘agora, ferrou”, diz ele, em bom baianês.
Agora, Cabral e sua equipe trabalham incessantemente enquanto a sociedade espera uma bala de prata contra a pandemia. Ao mesmo tempo, ele reflete —e critica— as políticas de investimento em educação, ciência e tecnologia. “Sabe quando há interesse em investir em ciência e tecnologia para criar balas mágicas? Quando afeta países e classes abastados. O zika vírus, por exemplo, é conhecido desde a década de 1950, mas nunca tinha sido muito estudado. Despertou interesse público quando afetou grandes países [entre 2014 e 2015]. E é que ciência é uma coisa muito cara, quem diz que se faz ciência apenas com boa gestão não sabe do que está falando”, afirma em entrevista ao EL PAÍS.
Ainda durante a graduação, o imunologista montou um projeto de pesquisa para trabalhar com comunidades quilombolas e doenças parasitárias, investigando como os fatores socioambientais impactavam a evolução desses problemas. A milhares de quilômetros do sertão, é ainda nas pessoas mais vulneráveis que ele pensa enquanto desenvolve seu trabalho. “Se o coronavírus causou tanto estrago em países de primeiro mundo, com melhores estruturas sociais e econômicas, o que vai fazer quando adentrar fortemente as comunidades mais vulneráveis do Brasil, os interiores, as favelas? Quando vejo pessoas na rua, penso nesses mais vulneráveis e me pergunto se elas não têm empatia”, diz.
Pergunta. Como funcionam as vacinas contra um vírus?
Resposta. O objetivo da vacina é fazer com o que o vírus seja incapaz de induzir a doença na pessoa. É o que acontece, por exemplo, nas vacinas contra a gripe. Podemos utilizar o vírus inteiro, apenas um pedaço dele, um pedaço do DNA ou um pedaço da proteína desse vírus para colocá-lo no corpo e fazer com que esse corpo reconheça como algo estranho e desencadeie uma resposta imunológica. Quando nosso organismo ataca um corpo estranho, ele gera uma memória imunológica, que faz com que criemos anticorpos contra esses vírus. É o que fazemos com as vacinas. Para um vírus infectar uma célula, ele precisa de algumas proteínas para acoplar-se a ela. Na vacina, podemos usar uma parte dessa proteína e induzir o sistema imunológico a responder só a esse pedaço, mas ele já não vai conseguir entrar na célula.
P. Qual a diferença entre o projeto do Incor e as pesquisas feitas em outros países?
R. Antes de responder, é preciso dizer que cada país ou empresa tem seus próprios interesses. Por exemplo, se uma empresa tem a patente de uma metodologia, não importa que haja outra melhor, ela vai investir totalmente naquela que vai gerar lucro. Aqui no Brasil já temos uma certa folga em relação a isso. No Incor, trabalhamos sem essa pressão. Quando fui chamado para liderar o projeto, a primeira coisa que expliquei foi que nossa prioridade seria garantir uma vacina segura, já que não sabemos quase nada desse novo coronavírus. Vamos privilegiar a segurança e a eficiência da vacina em vez da rapidez. Decidimos não utilizar o material genético do vírus, porque não temos ainda informações suficientes sobre ele. Utilizamos as metodologias que aprendi nos últimos cinco anos na Inglaterra e na Suíça: em vez de usar o material genético do coronavírus, trabalhamos com partículas dele que são responsáveis por entrar nas células humanas. São as coroazinhas do vírus, chamadas de “proteína de spike”. Juntamos esses fragmentos com partículas sintéticas, parecidas com vírus, mas sem material genético, ou seja, ocos, para impedir multiplicação. São os VLPs [da sigla em inglês Virus Like Particles], um emaranhado de proteínas. Como os VLPs imitam um vírus, o sistema imunológico estranha e reage tanto a essas partículas quanto ao pedaço do coronavírus colocado nelas.
P. Em que fase de desenvolvimento vocês estão?
R. Podemos considerar que estamos começando, por causa da urgência da pandemia. Mas estamos muito adiantados no quesito da produção intelectual, com a produção dos VLTs e das proteínas, a formulação da vacina já está bem adiantada. Os trabalhos in vitro também estão adiantados e já estamos partindo para os testes pré-clínicos em modelos animais nas próximas semanas. Com a corrida para ver quem cria a vacina primeiro, alguns países querem pular da experimentação in vitro direto para seres humanos, mas isso é uma loucura. Mesmo com todo o arcabouço teórico, o corpo humano é muito complexo, sempre vai nos mostrar alguma surpresa. É imprescindível testar antes em animais.
P. Se a pesquisa avançou tanto em pouco tempo, porque se fala em até dois anos para que a vacina chegue ao mercado?
R. Quando se desenvolve uma vacina, é possível adiantar a parte teórica com vários virologistas, infectologistas e imunologistas. Essa parte técnica é rápida. Mas, quando partimos para a experimentação em seres vivos, a coisa muda. Preciso pelo menos de 15 dias para avaliar como o corpo do animal vai reagir. Analisamos essa reação e vamos ajustando, de certa forma, a vacina até que ela seja totalmente eficiente. Nisso vão um mês ou dois. Com os resultados, vamos experimentando em outros modelos animais até que eles neutralizem o vírus a um ponto em que seja seguro testar em seres humanos. Depois disso, vêm os estudos sobre a toxicidade da vacina. Teremos que desenvolver uma enorme bateria de informações para justificar o encaminhamento da vacina para os órgãos de análise específicos. Aí entra a questão burocrática, que, devido à urgência, pode até correr rápido. Mas a biologia, infelizmente, nós não podemos apressar. Para saber se o que deu certo no animal vai funcionar em seres humanos, fazemos os estudos clínicos, em que pegamos uma pequena quantidade da vacina para testar se há uma resposta imunológica. Em caso positivo, testamos uma quantidade maior até que o vírus seja neutralizado.
P. Apesar das diferentes abordagens em cada país, a comunidade científica tem trocado informações sobre essas pesquisas?
R. Para mim, tanto faz se serei eu ou outro cientista que vai criar primeiro a vacina, eu quero mais é que ela seja desenvolvida. Mas, como pesquisador, e falando de forma realista, jamais trocarei informações com uma empresa que não invista financeiramente no projeto. Entre cientistas, sim, conversamos muito. Nossa equipe, por exemplo, trabalha muito com a Fiocruz de Minas Gerais. É verdade que nós, pesquisadores, temos o ego grande, mas, neste caso, estamos falando de salvar vidas humanas, então trocamos muitas informações.
P. Uma vacina desenvolvida por um centro público de pesquisa, como o Incor, vai de encontro aos interesses farmacêuticos?
R. Eu, pessoalmente, não estou nem aí se a pesquisa vai de encontro a qualquer empresa. O que queremos é desenvolver uma vacina extremamente eficaz e segura, que seja publicada e produzida.
P. O que uma pesquisa como essa, durante uma pandemia global, evidencia sobre a necessidade de investimento público em educação e pesquisa?
R. A gente teve um pico de investimento em ciência e tecnologia em 2004. Em 2014, o dinheiro público aplicado no setor foi para níveis menores que 2004. E perder investimento em ciência e tecnologia é perder também capacidade de vigilância em saúde. Tivemos um recente exemplo disso, com a crise do zika vírus. Se tivéssemos aprendido a lição naquele momento, estaríamos muito mais preparados para enfrentar o coronavírus agora. Cortar investimento é algo tão obtuso, que as pessoas falam da importância econômica de economizar verba pública sem lembrar que investimento em ciência, tecnologia e inovação significa economia permanente. Se você produz conhecimento, a gente para de importar insumos, produz internamente e ainda vamos importar. É o que acontece, por exemplo, com o soro antiofídico, que o Brasil exporta para toda a América Latina. Então, investir em ciência e tecnologia, sobretudo neste momento, é estratégia econômica e de saúde pública.
Outra coisa é que eu, por exemplo, se não tivesse bolsa de estudo, não teria condições de parar de trabalhar e estudar e fazer pesquisa. Ou seja, se a gente para de investir, perdemos o que temos de mais precioso, o talento humano.
P. Além da importância desse investimento, que outras lições o Brasil poderia ter aprendido com a crise do zika vírus?
R. Países têm capacidade de se recuperar economicamente até de uma guerra, mas não há recuperação de vida. Os brasileiros que foram afetados, direta e indiretamente com a epidemia de zika viverão para sempre com essas sequelas. Uma coisa que aquela crise evidenciou foi a importância também da responsabilidade social, que, naquele momento, tinha a ver com o combate ao Aedes aegypti. Hoje, tem a ver com a quarentena: não é responsabilidade exclusiva das autoridades determinar que as pessoas fiquem em casa, essa é uma obrigação de todos.
Há uma responsabilidade também de pressão social. Depois que passou o pico do zika vírus, todo o investimento na produção de uma vacina contra ele foi cortado. A sociedade precisa entrar nesse jogo, porque daqui a menos de um ano a pandemia de coronavírus não estará tão forte como agora, a vacina estará prestes a ser testada em humanos e, se não houver pressão popular e política, o mesmo vai acontecer, perderemos o investimento.
P. E quais aprendizados vão ficar depois da pandemia?
R. O melhor aprendizado é que ciência e sociedade têm que andar juntas. Sem isso, continuaremos dependendo só de opiniões políticas para decidir se tomar cloroquina contra um vírus ou não, por exemplo. Isso não se faz com base em opiniões, diz respeito a uma questão médica-científica. Se ficarmos no jogo político, todos vamos perder.





MEDICAMENTO MOSTRA RESULTADOS POSITIVOS EM PACIENTES COM COVID19

.

O laboratório americano Gilead anunciou nesta quarta-feira (29) que o medicamento Remdesivir mostrou resultados "positivos" em pacientes de covid-19, no âmbito de um grande teste clínico em parceria com os Institutos de Saúde dos Estados Unidos."A Gilead Sciences teve conhecimento de dados positivos procedentes do estudo conduzido pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas sobre seu medicamento antiviral remdesivir para o tratamento da covid-19", afirmou a empresa, sem revelar detalhes.



FONTE:

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/04/29/laboratorio-americano-anuncia-resultados-positivos-de-grande-teste-com-medicamento-para-coronavirus.htm?cmpid=copiaecola